17 de maio de 2010

Filtro nela!

Sábado fui cantar parabéns para Mr. Myagi, mestre da fumaça ninja, logo me empolguei e contagiei a galera: É vatapá, é caruru, Mr. Myagi eu vou comer seu bolo; ainda animada lancei o novo, com menos pessoas cantando: No seu estojo, não tem caneta, Mr. Myagi eu vou comer seu bolo. Adorando o momento cantei sozinha: Eta, Eta, Eta, Mr. Myagi gosta de chupar Laran.... Fui amordaçada e levada para um canto escuro, onde ouvia Mr Myagi mandando colocar um filtro. Filtro?! Mas isso é para pessoas sem noção. Foi quando num momento de reflexão fui levada ao terceiro semestre da faculdade, na matéria de marketing com a professora Paula Soares (nome fictício). Adorava a aula, super participava, dava tanto exemplo que a professora mal podia falar. Um belo dia, minutos depois da aula a professora chegou para mim do lado de fora da sala e disse: Moara, gostaria que me ensinasse a dar aula, afinal você parece saber fazer isso melhor do que eu já que os alunos prestam mais atenção em você do que em mim. Não filtrei e respondi na lata, claro Paula, sexta estou indo para o Pelourinho com a turma e se você quiser ir conosco te dou umas dicas. Creiam nisso, a sem noção aqui queria dar dicas para uma super professora.
À noite, enquanto esperava o bus com uma colega do inglês, contei para ela, me achando a bala que matou Kennedy, que minha professora queria umas dicas. Foi quando ela me questionou o caso todo e começou a rir, abrindo meu olhos: Moara, a professora tá pedindo você para calar a boca, que você está atrapalhando. Foi um murro no estomago. Quando contei a ela o que eu tinha respondido, ela rio mais ainda, dizendo que eu dei na cara da professora sem perceber. Fiquei arrasada, não queria ter dado na cara da professora, muito menos ter que parar de participar da aula, isso me magoou profundamente, o que em outras palavras significa que me deixou com raiva. Não fui à aula seguinte, não queria ver a cara da professora, antes tão amada. Foi quando lendo uma matéria num jornal descobri que o nome completo dela era Antonia de Paula Soares (fictício) e conclui brilhantemente que de Paula era sobrenome e que ela tinha vergonha do próprio nome, que feio professorinha! Minha vingança estava feita, todo trabalho ou prova que fazia, colocava no campo professora Antonia Soares e como era excelente aluna, ela não podia me punir, eu ria por dentro vendo sua cara lendo o verdadeiro nome. Vale ressaltar que pelas costas a chamava de Toinha. No último dia de aula ela me chamou na mesa e perguntou por que eu colocava o nome dela diferente do resto da turma e eu com essa cara de pau que Deus me deu perguntei se havia algum problema nisso já que de Paula era sobrenome. Monstro vingativo era como ela me chamava pelo olhar. Mesmo depois de tanta maldade ela ainda teve amor para me aconselhar a me especializar em marketing, porque eu tinha potencial.
Foi quando acordei desta lembrança e já estava sem mordaça, dançando arrocha com uma convidada que não conhecia na festa de Mr. Myagi. Arrocha! As meninas vibravam freneticamente dizendo que eu parecia uma salsicha na areia quente. Totalmente sem noção. Por favor, onde é que eu compro um filtro?

4 comentários:

  1. MAisss que engraçado.....queria mtoooo ter sido sua colega velho!!!

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  2. DANI UNIDOS DA TIJUCA18 de maio de 2010 às 17:18

    ACHO DIGNO VC CITAR AQUI A ESTÓRIA DOS MORANGOS!

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  3. hahahahahahahahahahahahahaha
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    huahuahuahuhauhauhuaha

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  4. TO rindo muuuuito, nao sabia desse negocio aqui
    DEMAIS, viu Moca!
    Moara?

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