31 de maio de 2010

Guatemala

Galera, isso não é montagem. Choquei muito com a foto. A cratera simplesmente engoliu um prédio, mais de 115 pessoas morreram.





É o fim dos tempos, Vozinha é que está certa, o mundo está acabando. Vamos aproveitar a vida mais intensamente. Que tal pedalarmos da Barra até Ondina à noite, Todo mundo Nu, rola isso em vários lugares, o movimento chama-se World Naked Bike Ride.

Noticias de Vovy

Estava assistindo TV com Vovy quando passou a propaganda do Horto Bela Vista com Mateus Solano e Vovy prontamente gritou: Olha Mó, Miguel! E eu, para ser engraçada falei que não era Miguel e sim Jorge, daí quando vi a carinha dela disse: brincadeira Vó, é Miguel. E ela toda fofa respondeu: Achei que fosse Miguel mesmo, mas você falou que era Jorge e agora eu já nem sei. Eles são um só né?!
Linda! Meu Deus! Linda!

A origem

O comentário fica com vocês. Nada a declarar:

28 de maio de 2010

Celebração

Venho agora dividir minha alegria, já que a minha amiga Mari Jorge vai voltar a ficar mais perto de mim. Ela ficou em primeiro lugar no concurso interno do INSS de Mar Grande e agora poderá ir e voltar diariamente para civilização.
Ela já está foi vista várias vezes cronometrando a travessia Mar Grande - Salvador para evitar atrasos e como não gosta de muvuca já decidiu que não irá na tradicional lancha. Cléo, como também é conhecida, descolou um novo meio de transporte para chegar ao trabalho sem contratempos. Só espero que ela não se perca nessa imensa Baía de Todos os Santos e vá parar em Morro de São Paulo.

Sabedoria popular

Ontem estava dando carona a uma funcionária e ficamos atrás de um caminhão. Como o trânsito estava lento, o quê já não é novidade, fiquei observando a traseira do veículo e consegui perceber que algum vizinho sacana escreveu: Buda é corno de São Cristovão, logo deduzimos que Buda era o apelido do caminhoneiro.
Foi quando a funcionária disse: Todo caminhoneiro é corno e corneteiro, dá e recebe. Tão profundo isso, que me levou a uns questionamentos internos. É dando que se recebe ou basta receber para dar? Se todo caminhoneiro é corno e corneteiro, as caminhoneiras também são?
Afinal as mulheres estão dominando tudo, até as estradas, às vezes vejo as Scanias estacionadas em alguns lugares e não acredito que mulheres femininas e delicadas conseguem pilotar aquilo.

Sotaque camaleônico

Adoro uma pessoa que tem uma patologia social engraçada, chamada de sotaque camaleônico, que é quando se altera o próprio sotaque de acordo com o sotaque da pessoa com quem se está falando. Especialistas afirmam que não há cura, nem tratamento para isto e que as pessoas que sofrem deste mal devem evitar congressos nacionais e internacionais por correrem o risco de entrar em surto mental.
A primeira vez que notei a patologia foi há alguns anos quando esta amiga me ligou para contar a resenha da noite anterior: Barbaridade amiga! A noite ontem foi tri-demais, tu tinhas que ter ido. Achei que ela estava curtindo porque tinha ficado com alguém do Sul. Passado um tempo ela me ligou para contar das férias no Recife: Vixe bichin, Ricifi é show, sabe?! Notei algo estranho, mas não quis ser desagradável por conhecê-la pouco. Até que um dia não agüentei, ela ligou dizendo que tinha conhecido alguém maravilhoso: Uai sô! Ô trem bão de beijar, Nú! É de Minas? Perguntei. Noss Sinhora! É di Contagi, Mines Gerais, sô! E porque você tá falando assim?Insisti. Assim como moss? Uma vez viajamos para Sampa e assim que desembarcamos, ela me lançou um Orra Meu! Tá um puta frio aqui meu! Resolvi me afastar da pessoa com medo de ser contaminada. Meses depois ela me ligou: Oxente Moca, que foi que sumiu? O bom e velho sotaque baiano, lento e ritmado, como tem que ser. Fiquei feliz, achei que minha amiga estava curada. Passou-se anos falando baianês, até que no final do ano passado recebi a terrível ligação: Ah Moleque, perdeu playboy! Vamoss Tomar umasss brejass amiga. Podíamos almoçar no mixtura, comer uma moqueaca. Choquei total! Ainda bem que a fase tarja preta durou pouco.
Confesso que estou preocupada com essa Copa na África, eu não vou dar conta de ouvi-la falando no sotaque de alguma tribo do interior do Congo, algo como: Moca, mo at isang dakilang kaibigan. Eu já presenciei falando espanhol do nada ao falar sobre Che Guevara e não foi legal.

26 de maio de 2010

Offélia Night Club

A casa de M. Franco é o point dos solteiros da cidade de Salvador. Não há melhor lugar para curar uma dor de cotovelo. Em uma das minhas muitas idas ao recinto, encontrei uma grande amada amiga taurina lá, que já tinha bebido mais do que devia e estava sofrendo com o fim de seu relacionamento com um Pomba Lesa, como são conhecidos os nativos de Ribeira do Pombal. A psicóloga Laise, não acreditava no estado da sua amiga. Embalada a vodka e energético, ninguém se divertia mais que minha amiga taurina, aliás, Valdelicia Cremosa a superava em alguns poucos momentos.

DJ André até pediu a dona do lugar para proibir a entrada da Loira, mas ao invés disso, M. Franco deu foi cartão V.I.P para ela e o amigo, afinal o que eles consumiam no bar, pagava o salário do Barman Roque, da faxineira e de dois seguranças.

Para provar que desta vez não estou exagerando segue vídeo do circuito interno de TV do respeitoso estabelecimento. Se observarem o vídeo com cuidado poderão me ver de branco, sem escova nos cabelos, dançando com Cisseta cabeluda, que na época era loira.



Momento de matar saudade e descobrir um segredo

Resolvi que sempre postarei algo que relembre a minha infância, afinal, por mais cheia de desafios que ela tenha sido, foi maravilhosa.
O vídeo abaixo todo mundo conhece, mas aposto que poucos sabiam que a voz entoada é nada mais nada menos, que o primeiro single da nossa querida Murymélia.





Mãe, eu quero uma caixa de 36 cores!

Segue foto do dia da gravação. É possível perceber que a parceria da dupla vem desde pequenas.

Melhorando

Para quem estava preocupado com o sumiço da nossa querida, fiquem sabendo que o Furúnculo que se instalou na área nobre do seu corpo e que a impedia de jogar e badalar já está quase bom. Conversei com ela hoje e pude notar que está mais feliz do que quando a água chegou ao seu município no ano passado.
Eitcha que o Baba de Moças Estressadas promete.

25 de maio de 2010

Flanelinha X Barbeira

Quem sai comigo de carro sabe que eu sou super barbeira. Tem mais de dois anos que Love diz que estou melhorando, mas sempre se surpreende quando acerto a baliza.
Uma vez fui pegar um amigo em sua casa, numa ladeira, tudo indo bem, ele entrou no carro, eu tirei o pé do freio, acelerei e pronto o carro começou a se movimentar, só depois que ele gritou e o carro de trás buzinou foi que percebi que o carro estava descendo de ré, já que eu não tinha engatado a primeira.
Lembro que quando tirei carteira saia sempre com dois amigos e quando ia estacionar de ré, ficava um olhando a vaga, minha amiga girando o volante e eu acelerando, um verdadeiro trabalho em equipe.
Flanelinha comigo sofre, tem que trabalhar mesmo, se movimentar, orientar. Se bem que conheci um que nem levantou da calçada, mas a vaga era fácil, de frente mesmo. Os flanelinhas têm idioma próprio, se um tentar atravessar o outro vai ouvir a ameaça, se saia vu?! O insuportável venha, venha, aêê! É só dois real adiantado para comprar o pão! Gira todo, desfaz. Se bem que uma vez, no Rio Vermelho, o guardador me deu boa noite, perguntou se estava tudo bem e se eu poderia adiantar o pagamento para ele lanchar, fiquei tão encantada que não só paguei os R$2,00, como perguntei de onde ele era, porque da terra da alegria não podia ser, Curitibano.
Hoje estava tentando estacionar e o guardador já chegou cheio de moral, quando terminei de estacionar, ele pediu para eu ajeitar, bota na Ticnau! Olhei pro carro do lado e deduzi que Ticnau era estacionar de lado, quando comecei a manobrar ele começou a gritar, na Ticnau, na Ticnau, parei o carro, o chamei e perguntei como ele queria que eu estacionasse, e ele já irritado respondeu que era na Ticnau. Eu já querendo rir perguntei o que era Ticnau, daí ele mais calmo respondeu que Ticnau era como os carros da frente. Ah!? Na DIAGONAL? Isso mesmo na Dignau.

24 de maio de 2010

Voluntária da Bagunça

Uma das melhores experiências da minha vida foi fazer um trabalho voluntário em uma creche na Boca do Rio. Minha função era ajudar a professora com seus 22 alunos.
Meu primeiro dia foi para observar a turma, sentei no fundo da sala e fui observada o tempo todo pelos alunos que mal olhavam para o quadro. A primeira lição foi montar sílabas, L + A = La; entenderam meninos?; Siiimmm; Então L+A= ao quê? La, Ba, Le, cada um respondia uma coisa. L+A= La, insistiu a paciente professora. Vocês agora, L+A=? 21 alunos responderam La e se calaram, daí uma única aluna no meio do silêncio gritou Le. Dei uma gargalhada inconveniente, mas engoli logo que vi a cara da professora e da aluninha desapontada.
A turma era cheia de figuras, cantor de funk, babão, intelectual, fortão, muitas pestes e uma menina que não falava com ninguém mesmo, ela era bem gordinha e sofria com a crueldade inconsciente das crianças.
Nem preciso dizer que em 3 dias já tinha conquistado a galerinha, que me chamava de Tia Seca, fofos! A que eu mais gostava se chamava Priscila e todos os dias ela ia com uma trança na testa, era tão engraçadinho, quando não agüentei de curiosidade e por ter certeza de que não era sua mãe quem penteava seu cabelo, perguntei e ela disse que era sua irmã mais velha, de 9 anos que fazia o penteado. Unhum, explicado!
Passei por momentos embaraçosos como quando um aluno me disse que não gostava de estudar. Então quando questionei o que ele queria ser quando crescesse ele me disse que queria ser da Policia e para incentivá-lo disse que para ser policial ele teria que estudar, ele me olhou desapontado e respondeu que nesse caso ele preferiria ser bandido. Fala o que gente? Espero que ele tenha desistido dessa idéia. O outro momento foi quando perguntei a uma aluna o que ela gostaria de ser quando ficasse grande e ela me respondeu que queria ser dançarina ou garota de programa. Resolvi neste dia que não faria mais esta pergunta.
Era tão difícil fazê-los se concentrar para atividades escolares. Tinha aluno que queria que eu ficasse em pé do lado dele até a aula acabar, tão carente e tão fofinho. Sabe aquelas crianças feinhas que ficam bonitinhas de tão engraçadinhas?! se não fosse o nariz escorrer a aula toda...
Dia de sexta era integração, não tinha aula, assistíamos desenhos, filmes ou fazíamos brincadeiras. Um dia estava brincando com eles perto de um tanque de água e dentro tinha um helicóptero e um aluno de 5 anos olhou e disse: olha tia o helicóptero de Fernanda Vogel (modelo que namorava João Paulo Diniz e morreu no acidente de Helicóptero), choquei, como ele sabia aquilo?!
Em outra sexta a professora teve que sair e me deixou sozinha com os monstrinhos, que felizes ao me ver resolveram me abraçar de uma só vez, nem preciso dizer que perdi o equilíbrio e que para não cair me apoiei na mais chatinha da turma que afundou no meio dos alunos. Sei que isso não foi legal, mas imaginem se eu caísse? Foi graças a essa solidária aluna que me ofereceu seu ombro amigo para eu me apoiar, que consegui recuperar meu equilíbrio.
Perdi totalmente o controle da turma: a chatinha chorava, os meninos brigavam, as meninas brigavam. Um barulho insuportável. Foi quando tive a brilhante idéia de chamar o funkeiro e pedi para ele cantar uma música que eu ajudava, ai ele lançou o estourado:
Quer dançar, quer dançar / O Tigrão vai te ensinar / Eu vou passar cerol na mão, assim, assim / Vou cortar você na mão, vou sim, vou sim.

Na seqüência e sem perder o fôlego Mc Rodolfo com a ajuda da galera já cantava outro sucesso:
Pula sai do chão esse e o bonde do tigrão/ libera a energia e vem pro meio do salão/ o baile esta tomado eu quero ver você dança/ ta tudo dominado e o planeta vai grita assim: uh só as cachorras / uh uh uh uh uh ! as preparadas.

Quando eu vi todos meninos estavam batucando e cantando e as meninas dançando e dizendo, é assim ó tia que dança, com as mãozinhas no joelho. Um completo baile funk, bem organizado, sem bebida alcoólica e com tchutchucas comportadas. Foi a primeira vez que vi a “mudinha” sorrindo, ela ficou sentada do meu lado eaté falou comigo, disse que tinha 7 anos. O sucesso foi tamanho que todas as outras professoras vieram para ver o que estava acontecendo na sala.
Nem preciso dizer que depois disso, a professora da turma me pediu para só voltar lá nas sextas porque nos outros dias eu atrapalhava a turma. Sei que ela ficou enciumada com o amor que os alunos tinham por mim, mas entendi seu lado e deixei o trabalho voluntário. Sei o nome de todos os alunos até hoje e espero que estejam bem. Sempre trago no coração a lembrança desta experiência e a lição de que é fácil ser feliz fazendo tão pouco e que professor é sagrado, porque conseguir ensinar é um dom. Segue foto com os anjinhos:

Os primeiros traumas a gente nunca esquece.

As duas coisas que mais ouço são: Você é uma figura, ou a clássica pergunta, por que você é assim? As colegas da faculdade brincavam que eu tinha caído do berço. Já para minha mãe os amigos perguntam: Como a senhora agüenta Moca? Resolvi esclarecer tudo.
O primeiro caso da minha vida aconteceu quando eu era apenas um indefeso bebê. Estava na minha primeira sessão de fotos externa.



Como podem ver eu sou o contrário do Michael Jackson, porque ele nasceu preto e ficou branco e eu nasci branca e fiquei preta, uma Barbie Preta. Au! Who’s bad?!
Neste belo dia, Mamy me colocou para tomar sol deitadinha numa almofada e se distraiu tirando foto do meu irmão, que é o oposto da Beyoncé, que nasceu de cabelo preto e agora é loira.



Se observarem a foto irão ver o momento em que fiz um movimento brusco, achando que estava no meu berço King Size, rolei e cai de cara no canteiro, engolindo uma quantidade absurda de terra. Tá, essa parte da terra é mentira, só queria dar mais emoção. Mas acho que é por isso que não gosto de plantas.
Passado alguns meses tive meu primeiro aniversário, uma festa de arromba, meses de preparação.



Qualquer um podia entrar, meu pai sempre gostou muito disso, chamar as pessoas passantes na rua para entrar em nossas festas, o que no caso deste aniversário resultou no roubo de todos os meus presentes. Deve ser por isso que é tão difícil me dar presentes sem uma dica, eu nunca sei o que quero, na verdade eu sei, eu quero estes presentes da foto de volta.




Meu pai era meio bicho-grilo, acreditava na igualdade social e no movimento hippie, radical, tipo pentear cabelo e vestir roupas legais era coisa de burguês. Pois bem, um belo sábado eu acordei e Mamy ainda estava dormindo, então Papy me deu algo para comer, me colocou no potente corcel azul e me levou para o sítio de um amigo sem avisar nada a ninguém e sem ao menos escolher um shortinho. Detalhe, não havia celular na época e demoramos a voltar para casa.



Mamy diz que foi por isso que eu fiquei doidinha, mas eu sei que não fiquei assim por causa do meu pai figuraça, mas sim porque minha mãe achava que eu e minha irmã, dois anos mais nova, éramos gêmeas. Se ao menos nos parecêssemos. Provavelmente é por isso que tento ser diferente.




Além disso, quando ela foi escolhida festeira na Zona Rural onde meu avô nasceu, advinha quem ela escolheu para desfilar na procissão, no sol do meio-dia? Todas as crianças do vilarejo queriam participar, menos eu. Não teve jeito. Precisavam ver as crianças querendo se vestir de anjinhos. Será que é por isso que não tenho religião definida?




Voltando a falar do meu pai, além de Bicho-grilo, ele é muito pirracento e eu sempre fui seca, juntando uma coisa à outra, tive esta traumatizante surpresa no meu aniversário de 10 anos. Favor notar o bolo e imaginar a gozação que foi esta noite.



Meu último e pior trauma foi a minha festa de 15 anos, não quero falar muito sobre ela e acho que a foto diz tudo. Se não entenderem o porquê da minha cara fechada, basta olhar para meus pés.



Ah! Isso aconteceu dias antes da festa, num jogo de futebol, por isso não teve como cancelar o evento. Entendem porque não divido bola com Kaykay Avatar?!

Espero que agora entendam porque sou assim tão perturbada e feliz, afinal nada melhor para vida do que ter uma família louca, além disso, depois de todos estes traumas somados a minha experiência no Jardim de infância, tomei a certissima decisão de que nada poderá abalar meu bom humor ou me deixar triste por mais de 24 horas. Viva o tempo!

21 de maio de 2010

Badalando pelo Original

O querido casal 'amor que fica é amor em itaparica', foi visto super apaixonado e rebolativo no show de Nara Costa, domingo passado no Origin. Fontes sigilosas me disseram que estavam comemorando 1 mês de namoro lá. Que romântico professora Helena!

Outras celebridades também estavam arrochando de com força num dos Trash points da cidade. Inclusive Valdelicia Cremosa só não subiu no palco porque os amigos imploraram que não fizesse isso.

Estou até com saudades de pagodear ao som de viola de 12. Conheço duas pessoa que até recebem mensagem no celular avisando quando a banda tocará no local. Ficarei atenta e prometo ir na próxima para fazer alguns vídeos e mostrar que a noite de Salvador aos domingos não está perdida, mas está uma perdição.

Não resisto a uma pirraça

Dedico esta foto as minhas muito amadas amigas Flamenguistas. Prometo fazer a dancinha quando encontrá-las.



Adoro a criatividade do ser humano, uma pena não usar sempre para o bem.

Rosicleide e Klebinson, um amor vagabundo




Uma empregada doméstica de casa de barão, moradora da Baixo do Soronha, que aproveitou que o marido teve que dobrar o turno nas obras do Le Parc e foi com o ex-cunhado para noite do arrocha no Língua de Prata, em Itapoan(Precisamos decidir como se escreve isso). Para sua surpresa e desespero, encontra seu marido Klebinson arrochando com a maior piriguete do Tocaia. Barraco armado, temos que contar para Liane Cardoso do Bafafá. E agora Bocão?! Eu quero o 'divorso' e a pensão dos 'minino'. Mas tudo acabou bem, Klebinson perdoou e deixa, às vezes, Rosicleide sair sozinha para dançar arrocha.

Agora imaginem inventar tudo isso em 15 minutos e apresentar em menos tempo ainda. O pior é que incorporei tanto Rosicleide que não consigo parar de cantar: Ela sai de saia/ De bicicletinha/ Uma mão vai no guidon/ E a outra tapando a calcinha. Eta musiquinha gostosa de dançar! Acho que essa musica dominou minha mente porque havia muitos anos que eu não vestia uma micro-saia deixando à mostra minhas belas coxas grossas.

20 de maio de 2010

Morangos: um sonho quase impossível



Quem acha que vou falar sobre a boca de Joana Filet se enganou, apesar de ser chamada pelos churrascos da vida de Boca de Morango, a estória aqui é outra.
Trata-se de uma estória verídica que aconteceu numa cidadezinha do interior da Bahia, há quase 30 anos, quando morango era coisa muito da chique e da cara. Quem me contou o caso foi uma amiga, que ouviu de uma amiga, que ouviu de uma DJ famosa daqui de Salvador, que é amiga pessoal do rapaz que viveu o que aqui será relatado.
Era uma vez um menino chamado Junior que tinha 9 anos e adorava morangos, mesmo sem nunca ter comido. Só comia biscoito recheado de morango, sorvete de morango e só tomava alimbinha de morango. Ficava assistindo as novelas e quando alguém aparecia comendo uma torta de morango, coisa que não existia no interior ele delirava e dizia: Hum! Morango! Quando passava algum comercial que tinha morangos ele corria para frente da TV, colocava as mãos sob o queixo e passava a linguinha na boca, desejando aquela fruta vermelha e misteriosa. Era um fascínio sem igual, precisavam vê-lo comendo chambinho, lentamente, aproveitando cada molécula de morango existente.
Num belo dia sua mãe veio a Salvador fazer exames médicos, motivo maior das visitas de pessoas do interior a capital, engana-se quem pensa que eles vêm para ver o mar, muita gente no interior da Bahia morre sem conhecer esse lagoão grandão de meu Deus. Foi numa caminhada pela Seven Avenue que ela viu um ambulante que vendia morangos em caixas plásticas, foi impossível não pensar em Júnior e com seu coração de mãe pegou o dinheiro que gastaria comprando uma clássica camiseta com um sol rastafári e a frase sorria que você está na Bahia e comprou a caixa de morangos. Foi no ônibus de volta para o interior com a caixinha no colo para não amassar as frutas que ela também nunca tinha experimentado.
Chegando em casa foi uma festa, Junior estava vendo TV e não viu quando sua mãe chegou com a surpresa. A família toda se reuniu na cozinha esperando pelo mágico momento em que Júnior finalmente comeria a tão desejada e sonhada fruta. Eufórica a mãe gritou: Júnior vem aqui na cozinha que a mãe trouxe uma surpresa para você de Salvador! Ele notou algo diferente na voz da sua mãe e seguiu serelepe para cozinha cantarolando sua musica preferida: Você só colheu o que você plantou/ Por isso que eles falam que eu sou sonhador/ E digo o que ela significa pra mim?!/ Ela é um morango aqui no nordeste.
Foi quando Junior viu o inacreditável, seus olhos brilharam incrédulos, era exatamente igual ao que ele via na TV. Ele se aproximou lentamente da caixa, pegou em suas mãos, suspirou fundo e disse: Morangos! E em seguida desmaiou.

Sit, because is mint.

Hoje de manhã, enquanto aguardava meu irmão, me peguei ouvindo de um carro e cantando feliz a seguinte música:
Já que você me provocou, agora experimenta
Senta que é de Menta, Senta que é de Menta
Tchaca Tchaca, Vuco - Vuco, Será que você agüenta ?
Senta que é de Menta, Senta que é de Menta

Daí imaginei a seguinte situação, um gringo super envolvido com esta canção, me perguntando o que tem na letra da música, afinal ela tem um ritmo bem envolvente. E ai?! Como é que traduz isso? Posso até inventar que Tchaca Tchaca, Vuco - Vuco, vem do Tupi Guarani e significa um amor carnal, mas e o restante? Fiquei imaginando o gringo dançando e figindo tá sentando, sem saber que a menta é doce,mas não é mole não. (outra expressão que nunca entendi.)

Esse meu novo momento de prestar atenção as letras das músicas para curar minha dislexia musical tá me deixando maluca.

17 de maio de 2010

Preso os Ladrões que tocaram o terror no Verdinho

Acabei de assistir no BA TV que 5 dos 7 bandidos safados e preconceituosos que acabaram com o Chá de cozinha de Lady Di-conchinha foram presos. Durante a reposrtagem imagens do sistema interno de segurança do Point Verde foram mostradas. Foi possível matar a saudade da capa da Playboy de junho Murymélia e da cobradora de onibus espacial Mandy Huauá.
É a polícia trabalhando por uma Bahia mais segura. Vida longa as Gobys queridas.
Se a chuva der uma tregua, precisamos bater o nosso Baba de Moças para celebrar as prisões.

Filtro nela!

Sábado fui cantar parabéns para Mr. Myagi, mestre da fumaça ninja, logo me empolguei e contagiei a galera: É vatapá, é caruru, Mr. Myagi eu vou comer seu bolo; ainda animada lancei o novo, com menos pessoas cantando: No seu estojo, não tem caneta, Mr. Myagi eu vou comer seu bolo. Adorando o momento cantei sozinha: Eta, Eta, Eta, Mr. Myagi gosta de chupar Laran.... Fui amordaçada e levada para um canto escuro, onde ouvia Mr Myagi mandando colocar um filtro. Filtro?! Mas isso é para pessoas sem noção. Foi quando num momento de reflexão fui levada ao terceiro semestre da faculdade, na matéria de marketing com a professora Paula Soares (nome fictício). Adorava a aula, super participava, dava tanto exemplo que a professora mal podia falar. Um belo dia, minutos depois da aula a professora chegou para mim do lado de fora da sala e disse: Moara, gostaria que me ensinasse a dar aula, afinal você parece saber fazer isso melhor do que eu já que os alunos prestam mais atenção em você do que em mim. Não filtrei e respondi na lata, claro Paula, sexta estou indo para o Pelourinho com a turma e se você quiser ir conosco te dou umas dicas. Creiam nisso, a sem noção aqui queria dar dicas para uma super professora.
À noite, enquanto esperava o bus com uma colega do inglês, contei para ela, me achando a bala que matou Kennedy, que minha professora queria umas dicas. Foi quando ela me questionou o caso todo e começou a rir, abrindo meu olhos: Moara, a professora tá pedindo você para calar a boca, que você está atrapalhando. Foi um murro no estomago. Quando contei a ela o que eu tinha respondido, ela rio mais ainda, dizendo que eu dei na cara da professora sem perceber. Fiquei arrasada, não queria ter dado na cara da professora, muito menos ter que parar de participar da aula, isso me magoou profundamente, o que em outras palavras significa que me deixou com raiva. Não fui à aula seguinte, não queria ver a cara da professora, antes tão amada. Foi quando lendo uma matéria num jornal descobri que o nome completo dela era Antonia de Paula Soares (fictício) e conclui brilhantemente que de Paula era sobrenome e que ela tinha vergonha do próprio nome, que feio professorinha! Minha vingança estava feita, todo trabalho ou prova que fazia, colocava no campo professora Antonia Soares e como era excelente aluna, ela não podia me punir, eu ria por dentro vendo sua cara lendo o verdadeiro nome. Vale ressaltar que pelas costas a chamava de Toinha. No último dia de aula ela me chamou na mesa e perguntou por que eu colocava o nome dela diferente do resto da turma e eu com essa cara de pau que Deus me deu perguntei se havia algum problema nisso já que de Paula era sobrenome. Monstro vingativo era como ela me chamava pelo olhar. Mesmo depois de tanta maldade ela ainda teve amor para me aconselhar a me especializar em marketing, porque eu tinha potencial.
Foi quando acordei desta lembrança e já estava sem mordaça, dançando arrocha com uma convidada que não conhecia na festa de Mr. Myagi. Arrocha! As meninas vibravam freneticamente dizendo que eu parecia uma salsicha na areia quente. Totalmente sem noção. Por favor, onde é que eu compro um filtro?

16 de maio de 2010

Notícias de Vovy

Minha negona já está ótima, sem sequelas da overdose de remédio de pressão. Já está entendendo a novela das seis e me explicou que Daniel morreu e o que aparece é o espírito dele.
Inclusive está toda metida porque ontem foi para igreja ANDANDO, pena que na volta começou a chover forte e a bichinha teve que correr, coisa que não fazia desde os 10 anos de idade, há 78 anos, resumindo, está morrendo de dor nos quartos (parte do corpo que fica nas laterais, perto da bunda).
Perguntei a ela hoje se já está tudo bem e ela disse que não, falei que ela parecia estar ótima e ela respondeu uma coisa bem linda que todos nós deveríamos aprender a fazer. Ela disse:
"É porque eu faço da fraqueza a força, só Deus sabe!"
Tão sabia minha vozinha.

Botox Cultural

Ontem ganhei convite para assistir Sopros de Vida com Nathalia Timberg e Rosamaria Murtinho no Falido, quase finado, Teatro Jorge Amado. Fui toda descolada, afinal o público do teatro é assim, certo? Errado, todo mundo estava na Beca. Eu era uma das 10 pessoas com menos de 50 anos e com certeza era a única que nunca tinha aplicado Botox. Enfim, eu descolada e a galera esticada. Tudo muito chique e todo mundo cheio de ouro e brilhantes. Só percebi que o local estava cheio da turma da melhor idade quando vi uma senhora em pé e percebi que quem estava sentada era mais velha que ela.
A experiência foi no mínimo inusitada. Primeiro baixou o telão com os apoiadores do espetáculo, o telão subiu e nada da peça começar, mais de 3 minutos de silêncio e cortinas fechadas, parecia uma eternidade, achei que uma das atrizes tinha batido a cassuleta ou esquecido de tomar o remédio de pressão. Quando ia ligar para SAMU 192 as cortinas se abriram.
Era a primeira vez que eu ia ao teatro para assistir uma peça que não era comédia, era um drama, com cenário cheio de detalhes, falas bem decoradas e uma lição de vida. Foi triste perceber que não temos educação para este tipo de espetáculo.
Com 10 minutos de peça um celular tocou, um toque polifônico das antigas, bem a cara botocada da platéia. Sentei perto de um Senhor surdo que esqueceu de colocar o aparelho de surdez. Imaginem no silêncio escuro da platéia, enquanto as atrizes dialogavam, uma voz dizendo: Hein?! O quê!? Que vergonha! Só parou depois que todo mundo olhou de cara feia para ele. Passados 30 minutos, outro celular tocou. Que tristeza. Um pouco depois ouço novamente: Hein?! O quê!?; Hein?! O quê!?. Cara feia novamente. Já no final da peça, alguém começou a receber mensagem no celular que apitava num tom super alto. Vergonha alheia é dureza. Rosamaria Murtinho não deu continuidade ao diálogo, ficou uns 3 segundos em silêncio, eu senti que ela daria uma pagação, ela respirou fundo para isso quando Nathalia Timberg nos salvou dizendo à ela: Você estava dizendo o que mesmo Madeleine?! O teatro inteiro respirou aliviado. Menos o velhinho surdo que lançou o já esperado, censurado e odiado: Hein?! O quê!?
Ah! Bahia, terra da alegria e da falta de educação. E nada de dizer que isso é coisa de pobre, a peça Sopros da Vida mostrou que o problema pega geral, igual a gripe suína. Só que para a falta de educação não tem vacina.
Hein?! O quê!?

13 de maio de 2010

Comportamento Teatral

Depois que comecei a fazer teatro estou impossível.
Ivento falas, tons de voz e tudo vira uma cena. Minha mãe já não está aguentando tanto dengo e interpretações. Vovy acha que estou doida ou que perdi o juízo. Meus irmãos tem se divertido, eu acho. Ontem depois que disse que estava estudando teatro minha amigona da Facu disse que entendia porque eu estava cheia de caras e bocas.
Saio das aulas imaginando como poderia ter representado/improvisado melhor e converso sozinha no carro, quando percebo que tem alguém me olhando, finjo que estou cantando. Uma situação ridícula.
A mostra será em Julho e até lá minha família me interna. Fica aqui o registro.

Maldade

Desde que meus cachorrinhos, Lobinha e Tabaco, foram para o céu de cachorros, nunca mais me apeguei a este tipo de ser. Desenvolvi até uma péssima mania de fazer piada quando os animais de amigos morriam ou tinham alguma deficiência. Um exemplo é a cachorra cega de uma conhecida que eu apelidei de Kátia, a cantora.
Estou trabalhando com uma figura que tratava seus cachorros como filhos, era um casal, Preta e Ayala, ela já fez o gerente da Tchê Picanhas de Lauro providenciar uma mesa para ela e seus cachorros e já levou um dos “filhos” para assistir aula na faculdade, além de sempre levá-los nas viagens.
O fato é que há 3 meses a vizinha dela envenenou um dos cachorros, ela ficou arrasada e não pode fazer nada. Hoje acordei com ela me ligando aos prantos, era nítido o sofrimento em sua voz, “Mataram Ayala”. Não sabia o que fazer. Envenenaram o cachorrinho. Uma sensação de impotência, quando matam uma pessoa, sabemos o que fazer, mas quando é um animal!? Lembrei de uma amiga que é defensora dos animais e que nem come carne de tão radical, que me deu o telefone de uma Associação.
Quando liguei novamente para minha funcionária ela já estava na delegacia, só que o policial disse que a queixa deveria ser na delegacia de proteção a animais, que ele não sabia explicar onde ficava. A pena para este tipo de crime é de 6 meses a dois anos de detenção, o que dificilmente acontece, ou serviços comunitários. Há testemunhas que viram a tal mulher dar comida aos animais.
A ‘mãe’ que é super alto astral e tagarela trabalhou hoje triste e silenciosa, disse que a ficha só vai cair quando chegar em casa, onde morava somente com seus cachorros e não o encontrar. Ela ainda tem um cachorro, mas foi orientada a dar o animal por ele estar correndo risco de vida. Difícil a realidade.
Estou relatando este fato porque isto me fez refletir sobre os seres humanos que temos ao nosso redor. A maldade e facilidade em levar sofrimento ao semelhante. O egoísmo acima do amor ao próximo. Quem mata um cachorro mata uma pessoa? É possível mudar a índole ruim de alguém?

Se estão achando que era um pitbull que atacava criancinhas, segue foto do animal assassinado.

12 de maio de 2010

Bate-papo furado

Hoje fui a um restaurante com umas amigas do tempo da faculdade. Sempre nos encontramos e a risada é garantida, os mesmos casos há mais de dez anos e parece que ficam mais engraçados a cada encontro. Uma das amigas está de namorado novo que conheceu numa sala de bate-papo, que segundo ela, nem sabia que existia e só descobriu porque estava pesquisando no Google sobre uma empresa chamada Fidalga, achei essa parte da estória meio confusa, mas tudo bem. Foi ai que me lembrei e contei um caso a elas que provavelmente será repetido em todos os futuros encontros, até o fim das nossas vidas. Oba!
Há uns anos estava de bobeira em casa e não tinha nada emocionante para fazer e ninguém para pirraçar; não sou muito fã de bate-papo ou emi essi eni, mas achei que naquele momento seria uma maneira de vencer o tédio. Entrei no famoso Bate-papo do Uol. Espiei na primeira sala e só besteira, a segunda sala estava uó, daí procurei por pessoas mais maduras para trocar idéia, então espiei a sala por idade entre 40 e 50 anos, um papo tão cabeça, homens e mulheres trocando opiniões sobre política, economia, meio-ambiente, evolução feminina no mercado de trabalho, resolvi entrar, bastava escolher um nickname sério, condizente com o ambiente e os assuntos abordados. Não deu outra, entrei com o apelido de ‘A Chupadora’.
Eu simplesmente destruí a sala de bate-papo, os homens maduros e intelectuais baixaram o nível total e só queriam conversar comigo e as mulheres me convidaram a sair da sala porque eu estava no lugar errado. Foi hilário, eu querendo discutir sobre as questões políticas e econômicas que fortaleceram a imagem do Brasil no mercado mundial e os caras querendo falar de sacanagem. De uma certa forma me senti discriminada e considero preconceituosa a atitude das pessoas da sala - só porque escolhi um nickname diferente, não significa que não posso discutir sobre outros assuntos.
Uma coisa é certa, a ‘Chupadora’ rendeu muita risada e afastou totalmente a maresia.

10 de maio de 2010

Dia das Mães

No almoço do dia das Mães de hoje me lembrei de um fato que aconteceu comigo nesta data. Há muitos anos minha mãe resolveu passar o dia das Mães com minha Vozinha em Caetité, deixando eu, meu pai e meus dois irmãos aqui em Salvador. Como não tínhamos nada para almoçar em casa no domingo, resolvemos sair para almoçar fora. Quando chegamos ao restaurante, já cientes das filas que enfrentaríamos por ser Dia das Mães, fomos surpreendidos por olhares piedosos de todos, inclusive do gerente do local que prontamente nos arrumou uma mesa. Não ficamos nem 10 min esperando. Os garçons pareciam anjos nos servindo, todos ao redor nos apontando. No início ficamos um pouco incomodados e sem entender o que se passava, mas depois percebemos que as pessoas estavam com pena porque achava que não tínhamos mãe e que meu Pai tinha nos criado tipo Pãe (pai e mãe). Foi aí que começamos a fazer cara de coitadinhos para ver se o gerente liberava de pagar a conta, mas não colou. Mas já valeu cortar fila com consentimento, ser muito bem servida e o melhor, saber que eu tenho uma mãezona maravilhosa e viva para eu amar para sempre. Feliz dia das Mães para todas as heroínas existentes, especialmente para minha vovó que já está bem melhor depois da overdose do remédio de pressão.

Segue foto da minha negona no almoço, já está com o astral recuperado.



Tá pensando que foi fácil tirar essa foto?! Olha ai:

7 de maio de 2010

Hora de relembrar o passado e descobrir um segredo

Num momento saudosista resolvi revelar um segredo do passado. Nem sei se todos sorriram e choraram com um dos maiores sucessos dos anos 80. Também não sei se aguentaríamos assistir de novo, tantas foram as reprises. As fotos também servem para lembrar que o tempo passa e que, as vezes, não perdoa.

"Que romântico professora Helena!"




















Yo soy Valeria. Yo y mi familia se fue a Caetité para escapar de los paparazzi

Foras da Moca

Dizem que assim como no Brasil, no céu existem várias filas: a da Beleza, da honestidade, da chatice, da burrice. Eu por exemplo, passei poucas vezes na fila para ter cabelos naturalmente lisos, mas em compensação na fila para Dar Foras ...
É um atrás do outro, às vezes bobos e outras vezes lastimáveis.
Uma vez entrei no banheiro com uma amiga e só tinha duas cabines, sendo que uma estava ocupada, rapidamente corri para a vazia e quando comecei a fazer xixi, minha amiga ficou pertubando dizendo que parecia uma torneira, logo depois a cabine do lado vagou e então quando a nova vizinha começou a fazer xixi comecei a falar: Ave Mariah Carey parece uma vaca mijando, quantos partos normais você teve?! Jurava que era minha amiga, foi quando sai da cabine e a vi sentada no chão, se acabando de rir da situação, pude sentir meu rosto quente de vergonha e lógico que vazei para não ser agredida pela pobre vaca mijona.
Uma vez um colega teve que faltar aula e avisou que tinha fraturado o pé, dias depois o encontrei e perguntei como estava e ele mostrando o pé disse que tinha tirado o gesso naquele dia, logo abri o bocão e disse que era nítido a diferença entre os tornozelos, que um estava muito fino, foi quando ele todo jururu disse que só tinha engessado os dedos, faz o que com a cara nessas horas?!
No churrasco que a barbeira com GPS foi dirigindo tinha um bebezinho lindo no colo de uma mulher e para ser simpática perguntei se era o netinho dela e para minha surpresa não era neto, mas sim filhinho, e agora, depois de chamar a mulher de acabada, faz o que gente?!
A amiga de uns amigos teve uma adolecescêcia e início da fase adulta bem gobística e depois de uma viagem para São Paulo voltou totalmente HT, tanto que retornou casada e com uma filha linda. Só conhecia sua fama de pegadora, mas não a conhecia pessoalmente. Ninguém tocava no assunto, era como se o passado no Red-Blue e no Mambo ao som de Rai Lema, tivesse sido apagado. Um belo domingo fomos visitá-la em sua fazenda e me encantei por sua energia e por sua filhinha, mas achei interessante o fato da pequena chamá-la de papai, foi ai que perguntei porque isso acontecia e ela com toda simpatia do mundo disse que era porque a criança só sabia aquela palavra e chamava todo mundo assim, os tios, avós, padrinhos, etc. Achei super fofo. Um amigo que estava no banheiro INFELIZMENTE não ouviu a explicação. Pois bem, chegada a hora do almoço, TODOS se reuniram na cozinha, inclusive seu Marido, que é super brother. Foi quando a pequena a chamou de papai novamente e o amigo cagão perguntou porque ela a chamava assim, a simpática Ex-Goby respirou fundo para repetir a explicação quando eu e a minha lingua maldita, num momento que até hoje não entendo como e porque aconteceu respondi: É porque no fundo ela sabe!

Que silêncio! Fui fuzilada pelos olhares presentes! Mal conseguia respirar de tanto arrependimento, fiquei cega, surda e muda por instantes e a última coisa que vi foi a boca de Renatinha Bernardes totalmente aberta do choque e também ouvi o padrinho da criança dizendo um mortal Menos Moca, 2.000 vezes menos. Almocei feijão puro (sem farinha) com Coca Cola, porque não tive coragem de continuar me servindo.

Ninguém segura minha Vó.

Conviver com minha avó é emoção garantida. Simplesmente o remédio para Diabetes acabou e ela o substituiu pelo de pressão, sem consultar ninguém, pode isso? Hoje nos exames de rotina foi verificado que a Pressão da Nêga danada que normalmente é 17X9, estava 10X6, e o nível de açúcar bateu a casa dos 300 pontos. Por isso que Vovy não está conseguindo entender a novela das seis.
Ah! Mostrei o vídeo do Assalto para ela e a bichinha ficou toda preocupada.
Este já é o vídeo mais assistido da internet, superando a apresentação de Susan Boyle e a pegação de Daniela Cicarelli em alto mar.

Revista Masculina sonda vítima de Assalto

A pose sensual da cantora Murymélia ao tentar se esconder embaixo da mesa durante o triste incidente no nosso Point Verde pode lhe render a capa de Junho da revista Playboy. A revista masculina confirmou o interesse e já está negociando com a artista. As fotos seriam feitas no restaurante e também em cima de um trio elétrico, já que Murymélia imita a Rainha do Axé como ninguém. Inclusive a frase da capa seria: Vejam o 'canto' da cidade que Daniela Mercury nunca mostrou.
Parece que mesmo depois do assalto nossa queridíssima Murymélia continua engatinhando para o sucesso.

5 de maio de 2010

Vídeo da Parada Disney

Segue vídeo com imagens da Boca do Raio, nas proximidades do Finado Aeroclube, disponibilizadas pela Transalvador no dia da Dis-Parada Disney.

4 de maio de 2010

Quem será???

Olha que coisa mais fofinha. Super estilosa de Sunguete na praia. Já comia água desde bebê e arrasava na calça boyfriend.
Dicas: Não é a filha de Angelina Jolie, mas adoraria ser adotada por ela.

3 de maio de 2010

Projetinho



Errou quem disse que estas fotos são de Cisseta Cabeluda quando criança.
Na verdade trata-se da filha de 3 anos de Angelina Jolie, Shiloh Jolie Pitt, super estilosa a garotinha. Vi a matèria na internet e nâo resisiti.
Dizem que ela já joga dominó, só bate de lasquinê e já está recebendo aulas de timbau.
Uma fofissima!

Deu Xabú !

Quando estava prestes a anunciar um novo casal na cidade de Salvador, descubro que o negócio ainda não engatou. Acredito que exista sentimento, mas, de acordo com a minha profética - psicológica percepção, está havendo uma dificuldade da dupla em se desapegar da buraqueira que é a vida de solteiro.
De qualquer forma fico na torcida para que o namoro aconteça e o amor vença esta difícil batalha. Temos que praticar o desapego diariamente.
Recadinho para o quase casal: tem que agilizar logo isso porque a fila da ‘Roda Gigante’ não para de crescer.
Continuo girando e assistindo tudo da minha cadeirinha blindada.

2 de maio de 2010

Cunhado Ideal

Minha família não é nada convencional e está longe de ser séria e é lógico que isso influencia o meu Mundo, minha Mente e na Maravilha que é ser Moca. Minha irmã, que é a menos gaiata de casa resolveu se casar e isso acontecerá este ano, sendo assim meu cunhado passará a ser parte da minha família e por isso resolvi apresentá-lo aqui. Durante um bate-papo no Emi Esse Eni, eu tive a certeza que ele é o cara certo para casar com a minha Negona. Detalhe importante: Ele não sabia que eu estava filmando.

Parada Disney

Definitivamente a Parada Disney parou Salvador e acabou com meu Domingo. Eu não tinha idéia do tamanho do Evento e com certeza nosso Prefeito, que estava fantasiado de Pateta, também não.
O evento marcado para começar às 10:30hs da manhã supreendeu a todos os baianos começando às 10:30hs, nem um minutinho de atraso. Como pode isso? Ninguém avisou ao Mickey que o horário do baiano é o oposto do horário de verão, ou seja, uma hora depois do de Brasília?
Enfim, 2 horas de engarrafamento do Imbuí ao Aeroclube e NADA, para não dizer que foi péssimo, quando passei em frente a uma casa de festas vi um Mickey gigante de isopor na vitrine e acreditem, várias mães tirando foto dos filhos, acho que era para mostrar aos vizinhos.
Falei com uma amiga da Nestlé e ela, que também não chegou a tempo para o evento me disse que foi a primeira capital em que deu problema. Normal. A Parada Disney além de frustrante para muita gente, principalmente crianças, me deixou uma dúvida, se foi assim hoje, imaginem na Copa de 2014.

1 de maio de 2010

Orgulho de Fafete



Tem um ensinamento que diz que para vivermos melhor devemos ficar tão felizes com as conquistas de alguém como ficamos com as nossas. Ontem foi o lançamento do livro do Meu amigo Fabrício Cruz, Caminhos do Fim do Mundo, e estou muito feliz por isso, sinto meus olhos marejarem de tanto orgulho e amor. É muito bom conhecer pessoas do bem, que acrescentam sempre.
Há um ano Fafete saiu para fazer a viagem dos seus sonhos e de tantos outros, o Caminho de Santiago. Quis o destino que ele deixasse o Brasil com o coração pequeno e angustiado, mas cheio de força para superar a dor e ultrapassar Compostela.
Foi lindo o ver sentado autografando sua obra e se sentindo tão amado. A homenagem maior ao artista ficou por conta da pequena melzita que surpreendeu a todos, arrasando num tubinho azul avatar, que atraiu todos os olhares e flashes. Tamanha sensualidade, me fez, por instantes, imaginar que estava no lançamento da nova capa da revista Playboy, até procurei o Poster de Fafete Nu, mas graças a Deus não encontrei.

O livro é dedicado à Verdade, “luz que guia todos os movimentos” Fabrício Cruz.

Barbeira com GPS

Uma amiga resolveu fazer um super churrasco na casa dela. Adoro churrasco. Ela mora perto da Praia do Forte, só que no meio do mato e para piorar numa comunidade com um nome bem Pitoresco, Pau Grande. Joana Filet foi a motorista da rodada e eu mal podia imaginar a aventura que seria. Ainda em Lauro de Freitas ela quase entrou no fundo de um Tucson, ainda bem que Dani Unidos da Tijuca estava ligada e gritou a tempo de evitar a colisão. Tudo por causa de uma conversa sobre pessoas experientes e cílios perigosos. Em seguida uma luz começou a piscar no painel, Jô que é quase "entendida" de tudo, disse que era normal, seguimos viagem e a luz que antes piscava, tinha acendido para sempre e o carro ficou estranho. Paramos num posto e quando abriram o capu, não ficou ninguem parado, um fumaceiro só, até o frentista saiu correndo, tivemos que literalmente evacuar do veículo. É nessas horas que percebemos como o ser humano é egoista, Dani praticamente esmagou minha cara no para-brisa para sair primeiro do carro, que era duas portas e EU estava na frente. Passado o susto o rapaz explicou que aquilo era porque a motorista não colocava água no radiador há mais de um mês. Seria aquilo um sinal para voltarmos para casa?! Continuamos a viagem com Jô ao volante, recebemos tantos sinais de luz, que se não estivesse tocando o CD de Maria Gadú, acharia que o carro era uma boate.
Chegamos na entrada da Praia do Forte e de lá até a casa da nossa amiga precisava de um mapa que tinhamos esquecido de imprimir, a solução era perguntar. Assim que avistei um rapaz pedi a Jô para parar o carro, botei metade do meu corpo para fora e quando ia dar bom dia ao rapaz, para minha surpresa, ela disse que não ia perguntar a ele porque ele era Estuprador, como assim minha gente?! Choquei Total, que tipo de GPS é esse?! Jô seguiu dirigindo como se nada tivesse acontecido, parou o carro na porta de um bar com uns 20 homens e provavelmente nenhum Estuprador e perguntou com voz sensual: Onde é o Pau Grande? Quis morrer, só conseguia olhar para os meus pés. O não estuprador com uma cara de sacana explicou para Jô Filet onde ficava a comunidade e ainda enfatizou que era nascido naquela área.
Partimos para nosso Rali Pau Grande Dakar, Joana com seu super GPS mental logo pressentiu carro quebrado, cavalo doido, caminhão sem motorista. Já estava em pânico. O importante é que conseguimos chegar inteiras no churrasco. Nem preciso dizer que na volta desligamos o GPS da Mulher Filet e não a deixamos voltar dirigindo para Salvador. Se dirigindo durante o dia ela pressentiu tantas coisas, imaginem a noite.