30 de setembro de 2010

Etruscando até o chão

Definitivamente o melhor point para as sextas soteropolitanas é o Bar Etrusco. Cada vez mais bem frequentado, o bar conta com serviço de segurança para banheiros, protegendo as frequentadoras de assédio. A chefe de segurança é San San Té. Para quem não está a fim de paquerar, o bar oferece um mini cassino com mesas especiais para buraco e dominó, só não pode jogar apostado.
Sai do tanque de tartarugas direto para o local e foi lindo encontrar com Aunt Mary, com um visual capilar britânico e o eterno estilo sexta-é-de-branco de se vestir. Piculina, que nunca quer cantar, mas sempre canta, arrasou e animou a galera, oferecendo o pocket-mini-show para Aunt Mary.
Um momento alto da noite foi quando Dani Unidos da Tijuca assumiu que estava apaixonada e dançou e cantou ao som da musica Rosa (Olodum – 93), cantada pela muito boa vocalista da banda Samba Maria (Tô com medo de errar o nome da banda).
A fotógrafa, percussionista e empresária Sinhá Belinha estava toda orgulhosa vendo e ouvindo sua colega de Banda cantando num momento mais intimista. A vocalista da Banda Chita Fina mostrou que é boa em todos os ritmos, inclusive arrocha. Dividindo o espaço com um tocador de cajón, que nada viu porque ficou de olhos fechados durante todo o show (sorte dele) e com um violonista que quando cantava chamava atenção pela qualidade da voz acústica.
O melhor mesmo da noite foi poder rever várias carinhas queridas, como a de Jô Boca de Morango, que segundo fontes secretas, saiu do local um pouco chateada e já está pensando em contratar os serviços de San San Té.

Separadas na Maternidade

A vida na Praia do Forte está uma delícia, apesar de pouco animada. Dia desses, para quebrar a rotina fui assistir ao jogo Tartarugueiros X Manutenção, pela final do Torneio de Futsal do Tamar. Jogo bem disputado, com muitos gols. Estava concentrada, sem saber para quem torcer quando ouvi um grito num timbre familiar, olhei para trás e vi uma morena de short de baba e top, falando alto e sorrindo. Precisei olhar várias vezes para ter certeza que não era Dani Peridantas. Nem Ruth e Raquel se parecem tanto.
Já a vi duas vezes falando alegremente pela Vila, na próxima vou tirar uma foto para postar aqui e provar que Dantinhas tem uma irmã Nativa.

23 de setembro de 2010

As Loiras do Tchan!

Apesar de isolada e esquecida, tratada diariamente como nativa e passar o dia tentando entender o que as tartarugas fazem para viver tanto, já estou sabendo que as novas loiras do tchan estam causando euforia e agitação por onde passam. A disputa por autografos está acirrada e amanhã sairei da toca para dar uma conferida na noite e verificar se o que está acontecendo é publicavel.

Essa sexta promete muito etrusco com gelo.

17 de setembro de 2010

Nativa

A última novidade do meu mundo é que agora me tornei moradora da Praia do Forte, uma vida durissima. Minha nova missão é gerar recursos financeiros para ajudar a salvar as Tartarugas Marinhas. Agora eu sou o Capitão Planeta.
A minha simpatia, charme e cara de nativa já estão gerando ótimos casos que depois eu vou postar aqui, bem depois porque ainda estou em fase de adaptação e acesso a internet no momento fica mais difícil.
Saudades de muitos, beijos em todos.

A Direção

7 de setembro de 2010

Dança da sensual

Hoje fui encontrar uma super amiga das antigas, a muito sábia que me orientou a devolver o chaveirinho. Nem pareceu que tínhamos 3 anos sem nos ver, idade do seu primeiro e único filho, Levi, que quer ser Pastor quando crescer. O papo me lembrou duma história que aconteceu há muitos anos, nas minhas férias. Os sucessos musicais da época eram os pagodes baianos, que eu ensaiava aqui em salvador, no prédio com minha então vizinha, a famosa Lili Rockybalboa, pra poder tirar onda em Caetité.
A melhor festa que tem na minha radioativa terra natal é a Lavagem da Esquina do Padre, que já está na sua 23ª edição e já tem até trio elétrico, passa até na TV local:




Na minha época significava um palco na praça principal, litros de Catuaba Selvagem e um caminhão pipa para molhar o povo. Meu cabelo ainda não era dependente químico como hoje.
Lá pelas tantas, bêbadas e ensopadas fomos dar uma volta pela multidão, minha amiga subiu numa calçada, se desequilibrou e para não cair segurou no poste, foi ai que a banda começou a tocar pagode, mas precisamente a dança da sensual, pra quem não se lembra, o vídeo abaixo ajuda:




A roda abriu tamanha a desenvoltura da minha amiga, principalmente na parte do mexe-mainha. Fiquei arrasada, ensaiei tanto no meu quarto e ela morando no interior dançava melhor do que eu. Até o vocalista da banda elogiou. Não entendia como Djow podia dançar tão bem sem soltar o poste. Depois de muito suingue e gingado, percebi que minha amiga não estava se divertindo, foi quando puxei seu braço para saber o que estava acontecendo, senti uma energia diferente e descobri que a pobre estava tomando um choque.
Até a mão na cabeça ela botava de desespero. Mais um pouco e os ventrículos do coração dela entravam em curto-circuito Nem preciso dizer que o resto das férias foi imitando ela no poste.

6 de setembro de 2010

Musiquinha linda!

Ouvi essa música uma vez e adorei, mas graças a minha dislexia musical não conseguia cantar. Peguei a letra na internet e descobri que mesmo lendo enquanto canto é bem difícil acompanhar. Estou praticando para oferecê-la, afinal na numerologia da minha vida 6:9:10 significa 2:11. Especialistas acreditam que é só o começo.



Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir

Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor
Que aprendi vendo meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar

Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

5 de setembro de 2010

O Talento de Lari Boing Boing




Quem nunca pegou essa carona, não conhece uma verdadeira aventura!

4 de setembro de 2010

Celebração

Hoje o Maravilhoso Mundo da Mente de Moca comemora 6 meses de vida alheia divulgada, com 460 acessos, 18 seguidores amadíssimos, e principalmente, cumprindo seu objetivo que é arrancar sorrisos, levar alegria e me fazer famosa.
Para celebrar este dia resolvi postar este vídeo, que mesmo sendo uma propaganda institucional de uma empresa qualquer que eu nunca ouvi falar na vida, tem uma mensagem muito legal.




Muito obrigada por todos os comentários, sugestões e críticas, e, especialmente pelos bafões, babados e burburinhos. Viva a Metalsinter!

A Direção

1 de setembro de 2010

Pura sedução

Esse aqui é meu parente:



A diferença é que minhas coxas são mais grossinhas. Qualquer dia eu faço o mesmo vídeo com a versão Moroca.

A primeira Vingança a gente nunca esquece!

Para quem não sabe sou do signo de Libra com ascendente em Libra, uma coisa mais rara do que encontrar virgens de 18 anos na ladeira da Montanha, isso significa que mesmo depois dos 30 vou continuar deste jeito amado e pirracento. Para sempre. Esta característica rara e bela, faz de mim uma pessoa dramática e com alto poder vingativo.
Minha primeira vítima foi meu primeiro namoradinho sério, aos 14 anos, éramos do mesmo colégio e como ele sabia tocar violão muito bem, meu pai o contratou para me dar aulas particulares, só que música nunca foi meu forte, exige uma concentração que a minha hiperatividade mental e tagarelal não me permitem ter. A única música que consegui tocar no violão foi cai cai balão, um fiasco total. Nosso namoro era bem musical, ele tocava sweet child o mine do guns e me dava letras românticas do Legião. Nem preciso dizer que namorávamos escondidos. Ficamos menos de 20 dias juntos e fui passar um final de semana em outra cidade com uns amigos de infância. Antes de viajar ele me deu um chaveiro dourado com meu nome, disse que gostava muito de mim e que o chaveiro tinha custado R$4,00, que fofo!
O final de semana foi tão bom que voltei independente e solteira, só precisava comunicar isso a ele.
Marquei um encontro secreto para por fim aquele relacionamento, mas me surpreendi com a reação dele. Por que os seres humanos precisam de um motivo convincente para tudo? Ele não conseguia entender que eu não estava mais a fim. Foi ai que tive a péssima ideia de contar uma mentirinha boba para ele se conformar, falei que minha irmã tinha me visto com ele e que tinha contado para minha mãe que proibiu o namoro e ameaçou contar para meu pai. Lembro que ele me perguntou quantos por cento eu gostava dele e eu querendo agradar e achando que o deixaria feliz, fiz uma regra de 3, multipliquei o resultado por 100 e disse 40%. Ele desapontado disse que gostava de mim 200%. Acabei com aquela conversa e sai feliz, solteira e livre.
Eis que num belo domingo de sol, a campainha da minha casa toca e para minha surpresa era o dispensado. O que você está fazendo aqui? Vim falar com seu pai. Ele está? Fiquei totalmente sem ação, quis sumir. Não conseguia pensar em nada, minha mente bloqueou, foi quando meu pai apareceu e eles saíram para conversar. Meu mini ex voltou todo feliz e disse que voltaria à noite para conversarmos. Procurei por meu pai e percebi que estava com minha mãe no quarto, fiquei ouvindo atrás da porta. Ele questionava porque minha mãe não havia contado a ele, que eu era muito nova, imagina a confusão. Eu neguei tudo pra meu pai, neguei muito, mais do que Pedro negou conhecer Jesus.
Chamei minha fiel escudeira Sandra Djow e armamos a vingança. Havia uma janela na casa da minha avó que via a rua, mas quem estava na rua não via nada na casa, era lá que eu me esconderia para assistir ao derramamento de sangue. Peguei uma caixa vazia do Boticário e picotei todas as músicas, cartas e cartões que ele tinha me dado, peguei um pedaço de papel e escrevi a dolorosa frase: Meu coração por você. Enrolei o papel numa pedra, que dentro da caixa dava a impressão, por causa do peso, de que havia um perfume. Só não queria colocar o chaveirinho dourado com meu nome, era tão legal, mas minha amiga me convenceu a devolver tudo.
Dessa vez, quando a campainha tocou, eu já sabia que era ele. Corri para casa de Vovy, dividíamos o mesmo quintal, tão legal isso. Djow abriu a porta e o conduziu ao macabro local, de onde eu os assistia de camarote. Não sabia o quanto minha amiga era solidária a minha raiva, ela agiu com tanta crueldade, que parecia que era o seu pai que tinha perdido a confiança nela. Moca está muito feliz com a sua coragem, te mandou até um presente! Sério, que bom! Cadê ela? Está vindo, toma.
Ele cheirava a caixa e sentia o cheiro do meu perfume Thati, pobrecito. Quando abriu a caixa viu a tal pedra, jogou para cima e aparou sem ler o recado. Essa Moca inventa é coisa! Olha! Tem alguma coisa escrita no papel, mostrou minha amiga. Ele começou lendo alto e terminou bem baixinho. Foi ai que a ficha caiu. Os papéis picotados, a pedra. Já que ela está devolvendo tudo por que não devolveu o chaveiro? Devolveu sim, tá aqui ó. Tão sábia minha amiga. Lágrimas rolaram dos seus olhos e ele jurou nunca mais querer saber de mim. Quando ele saiu eu corri pra ver onde ele tinha jogado o chaveirinho, mas só encontrei os ferrinhos que antes formavam meu belíssimo nome.
O tempo passou e nossa amizade voltou, apesar de nunca termos tocado neste assunto. Agora ele é famoso e espero que nunca leia isso, afinal, não quero ser processada.