A guerra de Esparta

Uma mistura de sentimentos tomou conta do meu ser há duas semanas, fiquei sabendo que minha amiga Cissetinha conquistou algo maravilhoso, o que me deixou muito feliz. Não foi a medalha de ouro pelos 100 metros rasos, foi algo ainda mais legal, porém, terá que morar longe de mim, o que me deixou melancolicamente triste.
Já tive que me despedir dela uma vez quando eu fui morar fora e posso garantir que isso não foi fácil. Cisseta é dessas pessoas que quando entram na sua vida, fica muito difícil viver sem.
Cabeluda está de malas prontas para Brasília, levando sua alegria característica, além do timbau, dominó e alto-astral. Fontes seguras alegam que na bagagem também consta maquiagem e sandálias rasteirinhas.
O maior evento Gobístico de Salvador, que acontece no dia 14 de março, corre o risco de acabar, abaixo-assinados já estão sendo providenciados para que Cissetinha venha comemorar seu aniversário aqui.
Definitivamente no dia 09 de agosto, Salvador amanhecerá menos alegre.
Se eu já estou com o coração apertado de saudades, imagina a mãe dela?! Domingo estive em sua casa e pude constatar a dor e sofrimento de Tia Suca. Até a homenagem à Cisseta, organizada por Lady Di-conchinha, teve que ser cancelada porque Tia Suca disse não ter estrutura física e emocional para suportar tantas demonstrações de amor a sua filhotinha cabeluda. La pobrezita se comporta como a mãe de um espartano indo para guerra contra a Pérsia, como no filme 300, onde 301 homens do exército de Esparta perderam a vida ao enfrentarem 200.000 do exército Persa, comandado por Rodrigo Santoro.



Desejo a minha irmã Loira (é o costume) muita sorte nesta nova etapa da sua vida nada pacata, muita força para superar os obstáculos culturais e tropicais e muito mais amor na ponte aérea SSA-BSB.