Barbie, gente como a gente!

Minha infância foi muito alegre e com alguns traumas, como todos já leram por aqui. Esses dias me lembrei que aos 5 anos ganhei minha primeira e única Barbie. Eu era muito apegada a ela, para mim não era apenas uma boneca, era um ser humano. Depois de alguns meses fazendo altas brincadeiras com a bonita, como arremessá-la da janela da casa da minha vozinha no tanque onde vivia meu belo Caguinho, sua perna quebrou. Capenga ela perdeu a graça e eu resolvi dá-la como morta. Num dia qualquer, cavei um buraco no quintal e a enterrei. Foi a minha primeira perda.
Tempos depois minha mãe notou o seu sumiço e falei que ela tinha morrido de perna quebrada. Minha mãe não entendia que boneca para mim era gente, por isso fiz um corte V.O. no cabelo da Barbie da minha irmã, tinha certeza que cresceria. Pronto, foi o suficiente para eu não ganhar mais bonecas, só bichos de pelúcia. Lembro que quando queria brincar de Barbie tinha que ir na casa da minha amiguinha com quem troquei escondido os cachorros. Ela tinha a coleção toda, casa, carro, Ken!
O fato de não ter cuidado bem da minha pobre Barbie me fez sentir muito orgulho ao saber que a hostess mais querida e alegre da Bahia, Kinkinha Ofcheese mantém sua coleção de Barbies intacta. Segue foto da bonita com suas bonequinhas: