Adoro ouvir música, estudando, trabalhando, tomando banho, até para dormir é bom. Um bom barzinho com voz e violão, enfim, vivo a música, mas descobri que a musica não vive em mim. Nunca consegui decorar uma música toda e para disfarçar inventava a letra, mas foi há pouco tempo que descobri que nunca entendi a letra de uma música e isso é muito triste, é como se o meu passado fosse apenas melodia sem letra.
Se não fosse Mandy de Huauá nunca saberia que La Belle de Jour (pesquisei como se escreve) de Alceu Valença tem olhos azuis e que é a versão nordestina para "Garota de Ipanema" de Tom Jobim e Vinícius de Moraes.
Agora fico feito louca prestando atenção à letras de músicas antigas e novas e chego a ficar arrasada com coisas como: Diz prá eu ficar muda/ Faz cara de mistério/ Tira essa bermuda/ Que eu quero você sério. Alguém já perguntou a Paula Toller como é que faz cara de mistério, cara de paisagem eu até sei; agora imaginem a bermuda estampada xadrez com listras coloridas e flores verdes que o cara tem que tirar para ficar sério, a não ser que ficar sério seja gíria pra outra coisa imprópria pro horário.
Interessante que a música que mais tenho ouvido nas rádios depois da descoberta da minha dislexia musical é a Canção tocou na hora erra (nem sabia que o nome da música era tão grande) de Ana Carolina, fiquei impressionada como alguém consegue descrever em versos musicais o sentimento de saudade do que não se vai mais viver em um relacionamento onde você ainda queria estar, mas que acabou. Tão triste e tão real. Ainda não consigo cantar esta música e me lembro da primeira vez que a ouvi há uns sete anos indo pra Itacaré, foi uma amiga não muito afinada, mas esforçada e querida.
Estou descobrindo um mundo novo e muitas vezes engraçado. Tenho percebido que independente do gênero, 50% das músicas falam de amor não correspondido, que é igual a saudade, 45% falam de amor correspondido, que é igual a felicidade, 3% falam de sacanagem e 2% falam nada com nada, como a dança da manivela.
A última música que ouvi antes deste texto foi de Jorge Vercilo (também pesquisei como se escrevia) e tem uma parte assim: Aprendi com a dor/ nada mais é o amor/ que o encontro das águas. Entenderam? O amor é o Encontro da Águas e eu conheci o meu numa festinha lá, então, carentes a procura, não percam a próxima festinha do condomínio.
Fica a Dica.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK amoooooooo.
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.......eu juro que aguardo ansiosa seus comentários...
ResponderExcluirMoquinha melhor prestar atenção nesta tb: "chuva de prata q cai sem parar/ quase me mata de tanto esperar/ um beijo molhado de luz/ cela o nosso amor" Sera q Gal estava se referindo a sua chuva de prata? ou a outra na versão gold? kkkkkkkkk
ResponderExcluirViu ai...diga se algum pró-seco é cantado por algum artista do porte de Gal???
ResponderExcluirMoca
ResponderExcluirque alivio pensei que somente eu sofria desse problema, mas lhe adianto que o remédio é inventar sua própria letra, acredite isso lhe dará uma liberdade incrível. O melhor é que a musica vem prontinha para encaixar qualquer pensamento, qualquer sentimento. Não, não pense isso, você não está desrespeitando o autor/musico, apenas trazendo novas possibilidades para limitação dele. a de escrever apenas uma letra quando a musica permite tantas expressões.
bjs
Hil
Ps. adorei
kkkkkk....imaginei, agora, vc se deparando com músicas de Caetano...kkkkk...."a seda azul do papel que envolve a maçã..."...e aí???....rsrs...mas não se preocupe, lhe apresentarei a uma irmã que tenho. Ela é mestra em assassinar todas as letras..rs..só pra deixar um exemplo: "...outros olhos e as Malvinas.." .kkkk..ou, que tal..." ao sair do avião...(lembra, Djavan??...pois é, conforme-se..rsrs...bjs
ResponderExcluirkkkkk, ao sair do avião é tudo....kkk. Tenho uma amiga que cantava:Lá vem o Araketu bicho mania, bate na porta acende a luzinha...kkkk
ResponderExcluirAmo tanto ela.