8 de setembro de 2011

Finde na Soteropolis

Depois de muito tempo isolada na Polinésia baiana, resolvi passar um fim de semana inteiro na minha amada soterópolis. Desembarquei na sexta-feira à noite, num Japa point com umas amigas queridas e famosas. Unidinhos, que marcou o jantar e reservou a mesa, foi a última pessoa a chegar, mas graças a Boca de Morango e seu charme, o garçom nos permitiu sentar.
O único momento triste do jantar foi a constatação de que Krol Diaba está cada dia mais surda. Parece que numa noite quente do inverno baiano, ela acordou toda vizinhança, por não ouvir o chamado do amado. De acordo com ela, a solução era ir pra praia, mas essa parte eu não entendi.
Do japa fui badalar e encontrar Mandy Huauá no único point gobístico baiano,Etrusco, que foi legal e “nada legal”. Legal porque encontrei amigos queridos, como Yurimélia e Doidercia Gomes. “Nada legal” porque há uma semana o bar resolveu cobrar R$20,00 de consumação. Fui até humilhada por Dra Uga-uga, que, pelo cercadinho, disse não se importar com a cobrança, já que sua conta era sempre alta.

- E a minha é sempre baixa. Esqueceu que a Barbie Preta aqui não bebe?! Quer que eu beba R$20,00 de água? Então providencia a fralda geriátrica, porque não vou subir essa escada perigosa para ir ao banheiro a noite toda.

Estava decidida a ir embora com Lari Boing, que também não bebe, quando Boca de Morango, com seu charme, nos convenceu a ficar. O único momento chato foi quando uma cliente se desequilibrou na minha frente e se estabocou no chão, tentou levantar em 5 segundos, desequilibrou de novo e caiu atrás de Boca de Morango. Foi bem chato não poder rir.
A noite rolou em clima de despedida, já que não voltarei tão cedo lá.
O momento saia-justa da noite foi quando fomos convidadas a posar para foto e Lari Boing, que estava na terceira garrafinha de água mineral se recusou, com uma simpatia que me lembrou Wandinha da família Adams.
No sábado foi a vez de conhecer o badalado Balthazar e confesso que achei demais pra mim. Tudo muito sofisticado e espaçoso, me senti numa novela de Manoel Carlos, pra ser mais precisa, me senti em Mulheres Apaixonadas, só faltou Tony Ramos aparecer tocando Saxofone. Mas o que mais me impressionou no local foi o tamanho do prato que Unidinhos detonou em três minutos e 42 segundos, de fazer inveja a muito mestre de obra.
No domingo fui visitar Dani Shitake, com Santrans Teles, Si Karabá, Medegê e Renatudinha Colgate. Foi ótimo ver a evolução da nossa change-marmeid, que não quer mais ser chamada de Japa, uma vez que agora, ela se auto-intitula, menina séria e quer ser chamada de Daniela. Ela até prometeu preparar o meu amado franguinho agridoce.
Na volta pra casa, Boca de Morango me liga pra falar do Baêa e quando perguntei o placar do jogo, tinha certeza que meu Barcelona do Nordeste tinha levado uma sapeca do Flamengo. Não acreditei na vitória do Baêa, muito menos na grosseria de Mandy, que jogou praga quando eu liguei pra agradecer a ajuda do Bonde do Mengão sem freio. Não me deixei abalar e resolvi festejar nas ruas desta cidade cor e só tinha torcedor do Vitória. Quase perdi a voz de tanto gritar BBMP, sem retorno. Renatudinha, sempre preconceituosa:

- Grita no ponto de ônibus lotado, porque com certeza vai ter torcedor do Bahia.

Gritei e nada.

- Grita então pra este carro caindo aos pedaços, com certeza deve ser torcedor do Bahia.

Nem uma buzininha de volta. Oh povinho mal-humorado estes torcedores do vitorinha! Não podiam ter sido solidários a minha alegria?!

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